Renan Contrera
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Fotos: Divulgação
Cada região do Estado conta com pelo menos um helicóptero da polícia. Nos últimos 16 anos, a frota aérea do policiamento militar do Estado foi praticamente triplicada. Até 1995, o grupamento aéreo era formado por 10 aeronaves, sendo 7 helicópteros e 3 aviões. Hoje, são 25 helicópteros - sendo 23 Águias e dois de treinamento - e seis aviões de transporte de tropas. Além de 4 helicópteros da polícia Civil. Essa estrutura permite que 90% da população do Estado estejam ao alcance de um dos nossos helicópteros em no máximo 15 minutos.
A frota total ativa da Polícia de São Paulo também teve um incremento expressivo, passando de 14.558 em 1995 para 23.459 viaturas em 2011. Isso equivale a uma média de 523 novas viaturas para a polícia por ano, mais de uma viatura por dia.
A partir de 2012, todas as 11 mil viaturas da PM que patrulham bairros da capital e da região metropolitana estão equipadas com tablets. Assim, os policiais podem consultar os bancos de dados criminais, fazer registros de boletins de ocorrências, anotações e relatórios, além de enviar informações ao comando.
Câmera inteligente
O patrulhamento policial conta também com a tecnologia de videomonitoramento. São dois tipos de equipamento, o fixo e o móvel. O primeiro, denominado "inteligente", foca em uma direção específica e seu software está programado para emitir um sinal sonoro à central quando houver algum incidente. O segundo mostra todos os detalhes desse incidente, por funcionar em ângulo 360 graus.
Assim, uma câmera fixa, instalada em frente a uma agência de banco, por exemplo, “avisará” quando houver qualquer movimento anormal entre as pessoas, de acordo com sua programação. Outro exemplo é nos estádios de futebol: perto da câmera fixa, há uma móvel, que mostra todos os detalhes de um incidente. Tudo isso é observado pelo operador no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), que rapidamente solicita o envio de uma viatura ao local.
São 338 câmeras de segurança espalhadas na capital e em cidades como Aparecida e Campos do Jordão – escolhidas devido ao forte apelo turístico. O investimento foi de quase R$ 20 milhões por parte do Governo.
Na capital, os equipamentos estão espalhados por 272 pontos com grande fluxo de pessoas, como o centro, nas proximidades de estádios de futebol e eventos, além de bairros da periferia. Na cidade de São Paulo, a central funciona numa sala do Copom. Ali trabalham 60 pessoas, 24 horas por dia, em três turnos de revezamento. A agilidade do videomonitoramento facilita a prisão em flagrante e a imagem pode ser usada como prova em investigações da Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana, companhias de tráfego e em trabalhos da prefeitura.
Infocrim
O foco em inteligência policial tem como destaque o Infocrim, um sistema de mapeamento criminal que funciona em conjunto com o Registro Digital de Ocorrência (RDO) e que está presente nos 645 municípios do Estado.
O RDO padronizou os boletins de ocorrência elaborados nas unidades policiais, que são feitos em formato digital e armazenados em bancos de dados, podendo ainda ser consultados por outros órgãos policiais. O Infocrim analisa os dados armazenados nesse banco e cria um mapa da criminalidade. Com o mapa, é possível identificar os pontos de maior incidência criminal separados por cidades, bairros, ruas e também por dias e horários. Esse material permite que a Polícia desenvolva o Plano de Policiamento Inteligente (PPI), definindo o roteiro de cada viatura de acordo com a necessidade específica do local.
Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo