Renan Contrera
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Fotos:Divulgação/Exercito Brasileiro
Vinte anos depois da Eco-92, o Brasil é novamente sede de uma conferência da ONU. A Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, acontece no Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho, cabendo, mais uma vez, ao Exército garantir a segurança.
Dotado de moderno material de emprego militar, além de tropas a pé, aeronaves, batedores e controladores espalhados em locais estratégicos, a Força Terrestre coordena a segurança da Rio+20. No total, são cerca de 5 mil militares do Exército envolvidos, entre os 20 mil profissionais que atuam no evento. No Comando Militar do Leste, o Centro de Coordenação de Operações de Segurança reúne 40 operadores das Forças Armadas, em parceria com representantes dos órgãos de segurança pública e entidades governamentais.
Softwares modernos coordenam as 570 câmeras espalhadas pela cidade, além das localizadas em helicópteros do Exército e da Polícia Civil, que passam imagens em tempo real para os controladores monitorarem os locais de eventos, coordenarem a chegada das 191 comitivas e a circulação dos milhares de participantes.
Toda a rede de dados utilizada na Rio+20 está protegida por uma central de monitoramento cibernético, montada pelo recém-criado Centro de Defesa Cibernética do Exército.
Compondo a Força-Tarefa Contra Terrorismo químico, biológico, nuclear, radiológico e explosivo, a Companhia e o Pelotão de Defesa Química da Brigada de Operações Especiais realizam contramedidas de defesa química, biológica e nuclear (DQBN). A novidade vem da Divisão de DQBN do Centro Tecnológico do Exército, que opera na Rio+20 com uma viatura de reconhecimento móvel, capaz de detectar ameaças químicas e radiológicas com até 10 km de distância, integrada a uma viatura de Comando e Controle capaz de receber dados em tempo real e, com isso, acionar medidas imediatas de evacuação.
Junto aos módulos de DQBN do Centro Tecnológico do Exército, um moderno laboratório móvel atua, também, em condições de fazer análises de identificação química e biológica sempre que necessário.
Fonte: Exercito Brasileiro