Os internautas cobravam uma solução das autoridades para o tema
Renan Contrera
No final de semana uma rede social tinha diversas publicações
reclamando sobre os fogos de artifícios soltados nestes dias. As pessoas
pediram para autoridades tomarem providencias em relação ao tema, pois a
reclamações surgiram após animais passarem mal ou fugirem de suas casas. Em
alguns municípios do estado tem leis proibindo a comercialização, fabricação e
a soltura de fogos.
Foto: Visão Noticias
|
As reclamações surgiram após os animais sofrerem por causa do som |
Estamos no final do mês de junho, mês que são realizadas
festas, terços aos santos celebrados neste mês, e em algumas destas festas
fogos de artifícios foram soltos. E também no final de semana tivemos quermesse
em prol a uma entidade da cidade e ainda inauguração de alguns estabelecimentos
comerciais.
Como uma forma de celebrar e chamar atenção fogos de
artificio foram soltos, no final de semana onde disparou comentários em redes
sociais sobre os rojões. Muitos deles de pessoas que tinham animais que estavam
passando mal por causa do barulho dos artefatos.
Nos comentários as pessoas relatavam como estavam os seus
animais, mas principalmente os cães, onde se escondiam, não estavam se
alimentando e tendo crises convulsivas.
O Presidente da Câmara Municipal, Marcos Paulo Mazza, disse
na mesma rede social que após o recesso parlamentar irá apresentar um projeto
de lei referente ao tema.
Proibidos
A reportagem realizou uma pesquisa para saber se alguma
cidade tem alguma lei sobre este tema e pegamos três cidades para citar.
Em Campinas a lei proíbe a queima, soltura e manuseio de
fogos de artifícios que façam barulho, vale para locais públicos e privados. O
prefeito ao sancionar a lei vetou a multa que seria de R$620,12, a
justificativa do prefeito foi que a lei não é para punir e sim para
conscientizar.
Uma lei complementar em Santos proibiu a fabricação,
comercialização e a queima de fogos.
Já
em Itapetininga proibi rojões e fogos de artifícios com som em área urbana, a
lei visa evitar danos a saúde de autistas, deficientes auditivos e também o bem
estar animal.